10 Métodos e Ferramentas do Lean Thinking

10 métodos de ferramentas do Lean Thinking.

Lean Thinking, Métodos e Ferramentas

Lean Thinking é uma estratégia empresarial que assenta no princípio de otimizar o processo de produção de uma empresa eliminando qualquer tipo de desperdício. Esta filosofia, que está a ser adotada por empresas em todo o mundo, permite maximizar o lucro alcançado pelas empresas através da redução das suas despesas.

Para aplicar este pensamento mais lean (magro) pode usar algumas das metodologias e ferramentas já existentes e cuja eficiência está mais do que comprovada. É exatamente por isso que, neste artigo, apresentamos uma lista de métodos e ferramentas de Lean Thinking para o ajudar a implementar este tipo de pensamento estratégico na sua empresa.

A Filosofia Kaizen

Com origens no Japão, Kaizen significa melhoria contínua e este termo por si só demonstra o propósito desta filosofia. Para melhorar continuamente, passo a passo, a filosofia Kaizen pressupõe a colaboração entre toda a equipa que faça parte do seu projeto para que, juntos, consigam melhorar os processos e desempenhos da empresa e adotar melhorias que envolvam baixos investimentos.

Os 5 S’s

Também oriunda do Japão, a prática dos 5 S’s assenta em cinco princípios ao qual cada um deles corresponde uma palavra começada em S: Seiri (Organização), Seiton (Arrumação), Seiso (Limpeza), Seiketsu (Normalização) e Shitsuke (Auto-disciplina). O processo deve acontecer gradualmente, seguindo cada um dos S’s: olhe para a sua empresa de forma objetiva e, por um processo de arrumação, identifique aquilo que é essencial do que é dispensável.

Trabalho Uniformizado

A prática do trabalho padronizado, identificada por alguns como Uniformização, pressupõe a identificação da melhor forma de se fazer uma determinada tarefa ou processo. Para isso, devem-se elaborar instruções de trabalho, devidamente otimizadas para que consigam ser executadas da forma mais rápida e eficiente possível.

Heijunka ou Programação Nivelada

Esta é uma prática que assenta na ideia de nivelar toda a produção e o de eliminar todos os imprevistos que acontecem ocasionalmente. De forma a nivelar a produção, a prática Heijunka diz para não produzir todo o material para apenas uma encomenda mas sim intercalar diversas encomendas, conseguindo satisfazer mais do que um cliente ao mesmo tempo. Além disso, a produção fica mais estável.

Mapeamento do Fluxo de Valor (Value Stream Mapping)

Esta é uma metodologia lean thinking que ajuda a analisar atividades, segmentando-as de seguida em subdivisões conforme o seu valor: se acrescentam muito valor ao projeto, se acrescentam pouco valor mas são essenciais, ou se são completamente dispensáveis. Uma vez traçado este mapeamento da situação atual é possível traçar coordenadas para o futuro. Sessões de brainstorming que envolvem toda a equipa estão, por norma, por detrás deste novo mapeamento que procura perceber quais os elementos que devem ser considerados como desperdícios nesta equação.

O Sistema Pull

Implementar o Sistema Pull é muito simples: cada célula de trabalho precisa apenas de puxar materiais da célula anterior apenas perante um pedido da seguinte. Desta forma é estabelecido um processo em cadeia para que as operações aconteçam no momento e na quantidade necessárias. Cada célula de trabalho pode ainda receber instruções acerca da produção através de cartões Kanban.

TOPS/8D (Team Oriented Problem Solving)

O método TOPS/8D pressupõe a resolução de problemas recorrendo a oito disciplinas. A ideia é que esta prática consiga analisar todos os problemas a acontecer na empresa e assim perceber de que forma é possível melhorar o processo produtivo. Para aplicar este método é preciso começar pela nomeação de um líder de uma equipa de trabalho que vai coordenar todo o processo e apontar qualquer ocorrência que seja identificada. De seguida, a equipa deverá proceder à investigação para suprimir as despesas desnecessárias.

Os três MUs

Com a aplicação do conceito dos Três Mus (Muda, o Mura e o Muri) espera-se que uma empresa consiga equilibrar a capacidade e a procura. As palavras têm os seus próprios significados: Muda significa desperdício e é usada para assinalar a capacidade que excede a procura. Mura, por outro lado, significa variação e usa-se para definir um desperdício resultante da falta de uniformidade. Por último, Muri representa a irracionalidade ao verificar-se que a procura excede a capacidade.

Os 5M+Q+S

A prática do 5M+Q+S procura identificar as principais origens dos desperdícios e o que facilita a indicação de direções de pontos iniciais de atuação. A designação dos 5M surge do inglês, e são os seguintes: Recursos Humanos; Material; Máquina; Método; Gestão. Por sua vez, o Q refere-se ao conceito da qualidade e o S a segurança. A combinação de todos estes conceitos permite encontrar desperdícios.

O fluxo de processo

A análise do fluxo de processo é, basicamente, uma combinação de todas as táticas que existem para identificar os desperdícios e conseguir a sua eliminação. Perante a identificação de algumas das ferramentas ou metodologias inerentes a esta filosofia começa-se a ter uma base para iniciar a implementação e manutenção do Lean Thinking.

Vamos pôr mãos à obra?