Mini Agendas: candidaturas abertas aos novos incentivos do Portugal 2030

candidaturas abertas aos novos incentivos do Portugal 2030

 

As candidaturas às Mini Agendas já abriram! Este novo programa visa financiar projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, com apoios financeiros que podem atingir até 85% do investimento.

 

Esta é a sua oportunidade para financiar projetos disruptivos de I&D e Inovação Produtiva. As Mini Agendas são a mais recente medida de apoio do Portugal 2030 para apoiar o investimento em inovação, somando uma dotação global de 149 milhões de euros. O SIID – I&D&I é um novo sistema de incentivos, lançado em conjunto pelo Compete 2030 e os Programas Regionais Lisboa 2030 e Algarve 2030, e representa uma versão mais simples, manobrável e executável das tradicionais agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

 

SIID – I&D&I: O que são as Mini Agendas?

O Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento é um novo programa de apoio financeiro do Portugal 2030 para projetos de investimento integrado em Investigação, Desenvolvimento e Inovação (I&D&I), com foco na valorização económica de soluções tecnológicas, no reforço da capacidade industrial e na especialização em bens e serviços inovadores.

Assim, as Mini Agendas incluem projetos com atividades de Investigação e Desenvolvimento(I&D) e Inovação Produtiva, com o intuito de acelerar os ciclos de inovação e a chegada ao mercado de soluções de elevado grau de maturidade.

 

Principais características do do SIID – I&D&I

  • Integração de atividades:
    Os projetos podem incluir, num mesmo plano, investimentos em I&D e em inovação produtiva. Desta forma, a componente de I&D — que abrange desde a investigação industrial até ao desenvolvimento experimental — deve ser, geralmente, a mais abrangente, garantindo que a inovação se materializa no ambiente produtivo.
  • Investimento mínimo e duração:
    Para ser elegível, o projeto deve integrar um investimento mínimo de 5 milhões de euros (despesa elegível total), com uma duração máxima de 36 meses (exceto em casos excecionais).
  • Adequação à realidade dos consórcios:
    O modelo de copromoção permite a integração de pequenas e médias empresas (PME) e Small Mid Caps, bem como a participação de grandes empresas – estas últimas poderão aceder a fundos estruturais da União Europeia, desde que participem em consórcios com PME e/ou entidades do sistema de investigação e inovação (ENESII).
  • Fases de candidatura:
    As candidaturas serão apresentadas em duas fases:

    • Fase 1: até 30 de maio de 2025
    • Fase 2: até 30 de outubro de 2025
  • Áreas geográficas abrangidas:
    As candidaturas destinam-se a projetos nas regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve (NUTS II do Continente).

 

Como preparar um projeto de I&D e de Inovação no Portugal 2030?

Os projetos apoiados pelas Mini Agendas do Portugal 2030 visam completar o ciclo de inovação empresarial, integrando os seguintes eixos:

  1. Investigação e Desenvolvimento (I&D):
    • Investigação Industrial: Criação de novo conhecimento técnico-científico que serve de base para a inovação.
    • Desenvolvimento Experimental: Transformação do conhecimento em soluções tangíveis, através de protótipos, testes e provas de conceito.
  2. Inovação Produtiva:
    • Tratam-se de investimentos que viabilizam a aplicação prática dos resultados da investigação, tais como a aquisição de maquinaria, equipamentos, hardware, software, e outras despesas que permitam a transição do laboratório para a produção industrial efetiva.

O aviso realça que, num único projeto, os investimentos na componente de I&D devem ser tendencialmente mais significativos, assegurando que os resultados alcançados são de alto valor acrescentado e com vocação internacional.

 

Taxa de financiamento

As taxas de financiamento variam consoante a componente do projeto e o perfil da empresa:

  • Para a componente I&D:
    • Atividades de investigação industrial podem atingir uma taxa base de 50%.
    • Para o desenvolvimento experimental, a taxa base é de 25%.
    • Existem diversas majorações, com o limite máximo chegando a 80% (salvo exceções na Região de Lisboa).
  • Para a componente Inovação Produtiva:
    • As taxas variam de acordo com o porte da empresa, atingindo até 30% para grandes empresas e Small Mid Caps, 40% para médias empresas e 50% a 60% para micro e pequenas empresas, dependendo também da localização (com limites máximos diferenciados para sub-regiões como Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela).

Estas condições, especialmente a possibilidade de grandes empresas integrarem consórcios e acederem aos fundos da União Europeia, são um destaque do novo sistema. Pela primeira vez, as grandes empresas poderão participar ativamente, reforçando o efeito de arrastamento e contribuindo para a valorização da competitividade nacional.

 Desta forma, o novo SIID reforça a capacidade industrial e a especialização da economia portuguesa na produção de bens e serviços inovadores, com elevado valor acrescentado e competitivos a nível internacional. A abordagem das Mini Agendas visa criar consórcios mais ágeis, com projetos de escopo reduzido, mas com resultados mais efetivos e monitorizáveis, facilitando assim a execução e a avaliação dos investimentos.

 

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