PRR: Porquê a Transição Digital?

Dois homens em frente a um computador com telemóvel ao lado.

Ao todo, são 16.644 milhões de euros que Portugal deverá receber até 2026, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este valor subdivide-se, por sua vez, em subvenções a fundo perdido (13.944 milhões de euros) e empréstimos (2.700 milhões).

Mais, no entanto, do que contribuir apenas para a recuperação económica do país, este conjunto de apoios – conhecido como a ‘bazuca’ europeia – tem a ambição de preparar as instituições e empresas para os grandes desafios do futuro.

A fim de cumprir este objetivo tão complexo e heterogéneo, as ações e prioridades previstas no PRR surgem divididas em três grandes dimensões: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital. É desta última que vamos falar hoje.

 

Promover a Transição Digital

O desafio está lançado: até 2030, os Estados-membros da União Europeia comprometem-se com a transformação das suas economias e sistemas de ensino, tendo em vista o alcance de uma “década digitalmais sustentável e centrada nas pessoas.

Significa isto que as novas tecnologias são transversais aos diferentes domínios da vida. Assim, para além de empresas mais competitivas (e sintonizadas com a Indústria 4.0), o PRR prevê também uma Administração Pública mais eficiente, a par de uma Escola mais disruptiva.

Ao englobarem 22% da dotação total do PRR, as medidas associadas à dimensão de Transição Digital assumem também outro objetivo: contrariar a estatística que coloca Portugal abaixo da média europeia na adoção de tecnologias digitais.

 

As cinco componentes da Transição Digital

Para o alcance das referidas metas, as medidas associadas à Transição Digital estão organizadas em cinco componentes (C16 a C20):

  • Empresas 4.0: modernização das empresas, através da adoção de tecnologias digitais, tendo em vista a melhoria dos processos de produção, a desmaterialização de fluxos, o e-commerce e o aumento das competências dos colaboradores nestes domínios.
  • Qualidade e Sustentabilidade das Finanças Públicas: simplificação e modernização da gestão financeira pública, contribuindo também para uma maior transparência.
  • Justiça Económica e Ambiente de Negócios: diminuição da carga administrativa e regulamentar atualmente exercida sobre as empresas, reduzindo – por exemplo – alguns obstáculos que se colocam ao licenciamento de atividades.
  • Administração Pública Mais Eficiente: utilização das tecnologias digitais para garantir serviços públicos mais sustentáveis, eficientes e próximos das empresas e pessoas que os solicitem.
  • Escola Digital: promoção da inovação pedagógica através da implementação de mais tecnologias digitais no sistema de Ensino português, preparando as novas gerações para os desafios do futuro.

Poderá consultar mais informações sobre a dimensão de Transição Digital aqui.

 

Façamos a Transição Digital em conjunto!

Numa altura em que a maioria das empresas portuguesas continua sem uma estratégia adaptada aos desafios digitais, a ESTRATEGOR dinamiza um serviço integrado de Transformação Digital, feito à medida das suas necessidades.

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