O programa europeu Eurostars 2025 apoia projetos de investimento liderados por PMEs, com financiamento a fundo perdido até 70%, promovendo o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou tecnologias em parceria com entidades internacionais.
A Call 9 do Eurostars 2025 está oficialmente aberta e representa uma oportunidade estratégica para PMEs portuguesas que pretendem desenvolver projetos de investimento dedicados à inovação e à investigação e desenvolvimento (I&D).
Se lidera uma PME com ambição de crescer através da inovação tecnológica e de alcançar novos mercados, este instrumento de financiamento pode ser exatamente o que procura, com apoios a fundo perdido e em consórcio internacional.
O que é o Eurostars?
O Eurostars é o maior programa europeu de apoio a PMEs inovadoras que lideram projetos colaborativos de I&D com entidades de outros países. Financiado pela União Europeia, através do Horizonte Europa, o programa é coordenado a nível nacional pela Agência Nacional de Inovação (ANI), que lança agora a 9ª convocatória para projetos distintivos.
Através deste programa, as empresas têm acesso a apoios a fundo perdido para desenvolver projetos de investimento dedicados a soluções tecnológicas com aplicação comercial clara no prazo de dois anos após a conclusão do projeto.
Outra vantagem deste apoio europeu é a possibilidade de serem constituídos consórcios internacionais que podem incluir, além das PMEs líderes, universidades, centros tecnológicos e grandes empresas, desde que cumpram os critérios de elegibilidade nacionais e internacionais. Desta forma, os promotores podem reforçar a sua visibilidade internacional e desenvolver projetos
Quem pode participar no Eurostars 2025?
As candidaturas ao Eurostars 2025 estão abertas a PMEs inovadoras (que devem liderar os projetos), universidades, organizações de investigação e empresas de maior dimensão, sendo que todas as entidades participantes devem estar localizadas em países aderentes ao programa Eurostars. Nesta 9ª convocatória também podem participar nos consórcios as organizações de países não elegíveis, desde que autofinanciem os seus custos.
Cada consórcio deve incluir pelo menos duas entidades de dois países diferentes, e as PMEs têm de representar pelo menos 50% do orçamento total do projeto.
Quais são as condições da candidatura?
O financiamento atribuído pelo Eurostars é gerido de forma descentralizada, ou seja, cada país participante define as suas próprias regras de elegibilidade e financiamento. Em Portugal, a ANI é responsável pela avaliação e gestão dos apoios.
As pequenas empresas podem obter até 70% de financiamento a fundo perdido, enquanto as médias empresas podem beneficiar até 60%. No caso de investimentos localizados na região de Lisboa (NUT II), o apoio pode ser limitado a 40%. Já as universidades e centros de investigação podem obter até 85% de cofinanciamento, desde que colaborem com uma PME portuguesa e não recebam apoio estatal indireto.
O projeto deve ter uma duração máxima de 36 meses e incidir em atividades de I&D com enquadramento nos domínios de especialização inteligente definidos a nível nacional ou regional. Além disso, cada entidade deve demonstrar capacidade financeira para executar a sua parte do projeto, sendo obrigatória a apresentação das últimas duas demonstrações financeiras (ou a IES, no caso das empresas portuguesas).
O Eurostars é para a sua PME?
Participar no Eurostars 2025 é, porém, mais do que obter financiamento. Este programa representa uma porta de entrada para a internacionalização da inovação, permitindo desenvolver soluções em colaboração com parceiros tecnológicos e comerciais altamente qualificados.
E isto não é uma opinião nossa. As empresas que participam reportam benefícios concretos: um aumento médio de 15% no volume de negócios, entrada em novos mercados (69%) e reforço da quota de mercado (68%), segundo dados divulgados pelo Eurostars. Além disso, a participação melhora o posicionamento da empresa no seu setor e abre portas a futuras colaborações internacionais.
Desta forma, a avaliação das candidaturas a este programa de financiamento europeu é feita por especialistas internacionais, com base em critérios como a qualidade técnica da proposta, o grau de inovação, a capacidade de execução do consórcio e o impacto comercial esperado. Por ser altamente competitivo — com uma taxa média de aprovação de 29% — é fundamental apresentar uma candidatura sólida e bem estruturada.
Como preparar uma candidatura de sucesso?
Para ter sucesso numa candidatura ao Eurostars 2025, é essencial preparar com tempo e rigor o seu projeto de investimento. O processo começa com a verificação da elegibilidade da empresa e do projeto, tanto à luz dos critérios do programa como das regras nacionais. Em Portugal, recomenda-se o contacto prévio com a ANI, para esclarecer dúvidas sobre o tipo de atividades financiáveis, taxas aplicáveis e condições específicas.
A seguir, é necessário constituir o consórcio internacional, escolhendo parceiros com competências complementares e experiência em colaboração. A boa articulação entre os membros é um fator valorizado na avaliação.
A proposta deve ser redigida em inglês, diretamente na plataforma do programa (https://eurekanetwork.org/login/), e apresentar uma descrição clara do projeto, objetivos técnicos, plano de implementação e estratégia de exploração comercial.
A estrutura da candidatura é centrada em três pilares:
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- Excelência da inovação e da I&D
- Qualidade e eficiência da implementação
- Impacto de mercado e potencial de comercialização
Todos os pilares têm igual peso na avaliação, pelo que um desempenho fraco num deles pode comprometer toda a proposta.
Na Estrategor, temos experiência consolidada no apoio a candidaturas ao Eurostars e a outros programas europeus de inovação. Prestamos um acompanhamento completo, desde a estruturação do consórcio até à submissão da proposta e à fase de contratação, garantindo alinhamento técnico e estratégico com os critérios do programa.
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A Call 9 do Eurostars encontra-se aberta desde 4 de julho de 2025, com prazo de submissão até 4 de setembro de 2025, às 14h (hora de Bruxelas). A candidatura deve ser submetida exclusivamente online e todos os parceiros devem aprovar a proposta na plataforma para que a submissão seja válida.
Após a submissão, a proposta será avaliada por painéis internacionais e, se for aprovada, seguirá para validação nacional e assinatura de contrato com a ANI, no caso dos parceiros portugueses.
A candidatura ao Eurostars exige uma abordagem estratégica e conhecimento técnico. Na Estrategor, apoiamos empresas portuguesas a aceder com sucesso a fundos europeus para inovação, com uma taxa de aprovação superior a 90% das candidaturas submetidas.
Se pretende saber se a sua empresa e o seu projeto têm potencial para este apoio, fale connosco.