Plano de Recuperação e Resiliência: oportunidades para empresas

Homem a fazer cálculos na calculadora com o logótipo do plano de recuperação e resiliência.

Ao todo, são 16.644 milhões de euros que chegarão a Portugal entre 2021 e 2026, a fim de concretizar investimentos essenciais para a recuperação e a dinamização económica e social do país. Falamos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que Portugal apresentou à Comissão Europeia e que prevê o acesso a 13.944 milhões de euros em subvenções a fundo perdido, bem como a obtenção de outros 2.700 milhões, mediante empréstimos.

Conhecido como a “Bazuca europeia”, o PRR canalizará todo este financiamento para três grandes domínios – a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital – que se dividem, por sua vez, em 20 componentes, 37 reformas e 83 investimentos.

 

Apoios às empresas

Enquanto Agência para a Competitividade e Inovação, competirá ao IAPMEI servir de intermediário ou executor a múltiplas iniciativas do PRR destinadas ao investimento empresarial.

Assim, há um investimento global de 1.116 milhões de euros previsto para o domínio de Resiliência, tendo em vista ações como:

  • a criação de agendas para a reindustrialização;
  • o lançamento da Missão Interface, que terá o objetivo de renovar a rede de suporte científico e tecnológico, procurando a sua orientação para o tecido produtivo.

 

Existe, por outro lado, uma verba total de 715 milhões de euros para os desafios da Transição Climática e, mais concretamente, para a descarbonização da indústria, expressa através de:

  • promoção e apoio financeiro à indústria, com o intuito de permitir uma intervenção pluridimensional no plano ambiental.

 

Alocados à Transição Digital estarão, por fim, 650 milhões de euros. Com este conjunto de medidas, procurar-se-á promover a digitalização das empresas, nomeadamente:

  • no reforço das competências digitais e qualificações dos colaboradores;
  • na atualização de modelos de negócio e processos produtivos;
  • na criação de plataformas para o comércio digital;
  • na implementação de tecnologias disruptivas, que acrescentem valor e promovam o empreendedorismo digital.

 

Tal como noticiado pelo IAPMEI, estas medidas permitirão:

  • requalificar 36 mil trabalhadores;
  • apoiar 30 mil PME;
  • implementar 10 aceleradoras digitais;
  • dinamizar consultoria e formação na área da indústria 4.0;
  • emitir 3 mil vouchers para start-ups.

 

Se procura mais informações sobre o Plano de Recuperação e Resiliência ou gostaria de desenvolver um projeto de investimento – nomeadamente em domínios como a Transformação Digitalfale connosco!

Vamos pôr mãos à obra?