PRR: Porquê a Transição Climática?

Somando 13.944 milhões de euros de subsídios a fundo perdido e 2.700 milhões em empréstimos, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê que Portugal receba, até 2026, um total de 16.644 milhões de euros.

Embora a pandemia tenha sido o grande impulsionador deste apoio, a ‘bazuca’ europeia tem um objetivo mais ambicioso do que a recuperação económica: preparar o país para os desafios do futuro, como sejam a inovação empresarial, a sustentabilidade ambiental, ou o reforço das respostas sociais.

Para fazer face a necessidades tão diferentes, o PRR está estruturado em três grandes dimensões: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital. Hoje, olhamos mais atentamente para o segundo destes domínios.

 

Assegurar a Transição Climática

Tal como sublinhado pelo website Recuperar Portugal, a Transição Climática congrega o conjunto de investimentos que o país terá de realizar com o objetivo de alcançar, até 2050, a neutralidade carbónica, sintonizando o nosso território com o Pacto Ecológico Europeu.

Pretende-se, mais concretamente, que as verbas destinadas à Transição Climática (38% do total previsto no PRR) ajudem Portugal a alcançar três grandes prioridades:

  • Redução da emissão de gases de estufa entre 45 a 55% até 2030 (relativamente a 2005);
  • Incorporação de 47% de fontes de energia renovável no consumo final bruto;
  • Aposta na eficiência energética que possibilite uma redução de 35% de energia primária.

 

As seis componentes da Transição Climática

A fim de concretizar este conjunto de ambiciosas metas, esta dimensão subdivide-se em seis componentes:

  • Mar: procura o desenvolvimento de uma economia do mar que se demonstre mais competitiva e inclusiva, promovendo valores como sejam a empregabilidade, o uso de tecnologias digitais e uma maior sustentabilidade.
  • Descarbonização da Indústria: dotar as empresas de meios para o alcance de uma economia cada vez menos dependente do carbono, assegurando a promoção de fontes endógenas de energia.
  • Bioeconomia Sustentável: minimizar o uso de matérias fósseis, promovendo a adoção de recursos biológicos, tendo em vista o desenvolvimento de novos produtos, de valor acrescentado e de comprovada sustentabilidade.
  • Eficiência Energética em Edifícios: assegurar um edificado cada vez mais eficiente do ponto de vista energético, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida, bem como a diminuição dos impactes ambientais.
  • Hidrogénio e Renováveis: proporcionar apoio ao investimento em energias renováveis (nomeadamente, hidrogénio), assegurando mais oportunidades para novas indústrias, bem como para a realização de I&D nestas matérias.
  • Mobilidade Sustentável: promover a utilização de transportes públicos enquanto alternativa aos veículos individuais, contribuindo para a gradual descarbonização deste setor.

 

Vamos concretizar a Transição Climática?

Em breve, haverá a abertura de concursos e oportunidades de financiamento para empresas e ideias de negócio. Se gostaria de saber mais informações sobre o PRR, fique atento às nossas notícias.

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Vamos pôr mãos à obra?