Estão abertas as candidaturas à nova Linha de Apoio à Produção, disponibilizada pelo Banco Português de Fomento. Com uma dotação global de 400 milhões de euros, o apoio destina-se a empresas da indústria transformadora, transportes e armazenagem.
Estes são alguns dos setores mais afetados pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, a braços com o aumento dos custos de energia, disrupção das cadeias de abastecimento e dificuldade na obtenção de matérias-primas.
Para fazer face a estes desafios e às necessidades de fundo de maneio, a Linha de Apoio à Produção prevê uma cobertura de 70% do crédito, num prazo de até 8 anos, com 12 meses de carência de capital. Sobre as características do financiamento, falaremos mais adiante. Antes disso, importa conhecermos as condições de acesso. Vamos a isso?
A quem se destina?
Entre os beneficiários desta medida, encontramos Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), bem como Grandes Empresas, Small Mid Cap (SMC) e Mid Cap (MC). Ou seja, destina-se a empresas de qualquer dimensão, em território nacional, que cumpram um destes requisitos:
- Empresas para as quais os custos de energia representam mais de 20% dos custos de produção;
- Apresentar, desde 2019, um aumento dos custos de mercadorias vendidas e consumidas superior a 20%;
- Quebra de faturação operacional igual ou superior a 15% quando resulte da redução de encomendas devido a escassez ou dificuldade de obtenção de matérias-primas.
No entanto, se a sua empresa atua na área da produção de bens alimentares de primeira necessidade, então está isenta destes requisitos.
Qual o financiamento?
Para as Microempresas, o montante máximo de financiamento está fixado em 50 mil euros. Pequenas empresas poderão contar com um máximo de 750 mil euros e, quanto a Médias, SMC, MC e grandes empresas, o crédito pode chegar a 2,5 milhões de euros.
Para se candidatarem, as empresas devem contatar um dos bancos aderentes, que avaliará a candidatura no prazo de 5 dias úteis.
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