A Estrategor Integrou a Edição Fundos Europeus

A Estrategor foi convidada pelo Jornal Económico a participar na Edição Especial de Fundos Europeus, onde partilhou a sua opinião relativamente ao impacto dos Sistemas de Incentivos no desempenho e crescimento das Empresas.

1) Tendo em conta a vossa experiência, qual o impacto dos fundos europeus na economia nacional?

Privilegiando o investimento em atividades transacionáveis, o impacto mais significativo e quantificável traduz-se num aumento das exportações, não descurando a criação de novas empresas e o incremento de valor da produção nacional.

Os fundos europeus são uma importante fonte de financiamento de novos investimentos, possibilitando custos de financiamento mais acessíveis, tornando a economia mais competitiva e potenciando o investimento público e privado em território nacional.

O aumento da capacitação e qualificação das organizações, aliados a uma maior eficiência financeira e fiscal, reforçam a competitividade das empresas portuguesas no mercado global.

 

2) Em que se traduz a ajuda europeia para as PMEs? Isto é, será ajuda financeira, subsídios, benefícios fiscais?

Os Quadros Comunitários de Apoio revestem-se de duas naturezas distintas. Natureza reembolsável (empréstimos sem juros) e não reembolsável (fundo perdido), conforme o tipo de investimento, a dimensão da empresa, a localização, bem como grau de cumprimento dos objetivos propostos nos projetos cofinanciados.

Paralelamente, observando os limites estabelecidos pela Comissão Europeia, podem ser associados cumulativamente benefícios fiscais ao investimento, atribuídos pelo Estado Português.

 

3) Quais os critérios  que as PME têm de cumprir para ter acesso aos fundos europeus?

As PME têm que cumprir requisitos de elegibilidade, tais como: situação económico-financeira equilibrada; não serem devedores ao Estado; não terem salários em atraso, entre outros. O projeto de investimento deve ter cariz inovador e promover a criação de postos de trabalho qualificados. Paralelamente, o mesmo deverá estar assente numa atividade económica exportadora e em sintonia com as prioridades sectoriais definidas a nível nacional e regional. O projeto deve assegurar financiamento parcial por capitais próprios, bem como índices de rentabilidade e crescimento sustentado.

 

4) Qual o perfil dos PME que vos procura, isto é, quais os principais setores de atividade em que se inserem?

Não sentimos que exista uma predominância de algum setor de atividade nas organizações que nos procuram. A procura é transversal aos mais variados setores e dimensões das empresas. Desde a Indústria transformadora e extratora, ao setor turístico, bem como startups tecnológicas. O principal requisito é mesmo a proposta de inovação e a capacidade transacionável da atividade.

 

5) Quais as principais dificuldades sentidas pelas empresas para aceder aos fundos? E como é que a Estrategor as ajuda a superar essas dificuldades?

A forte concorrência no acesso a fundos comunitários, a complexidade e exigência das candidaturas, o rigor no acompanhamento da execução financeira dos projetos, bem como o cumprimento de todos os ditames regulamentares adstritos a cada sistema de incentivos traduzem-se em fatores de elevada especialização técnica.

A Estrategor propicia aos seus clientes um serviço completo e integrado, desde a conceptualização do projeto até à conclusão física e financeira, não descurando o acompanhamento aquando realização de auditorias pelos organismos gestores. A nossa vantagem traduz-se em colaboradores com forte conhecimento e experiência nos diversos quadros comunitários e setores de atividade, acompanhando as empresas ao longo dos seus projetos de investimento.

 

6) Estes sistemas de incentivos têm melhorado o desempenho das empresas?

Em nossa opinião cremos que sim. A promoção da inovação tecnológica nas empresas tem fomentando a presença e afirmação em setores cada vez mais competitivos.

O acesso a financiamento sem juros e a fundo perdido tem permitido a capitalização das empresas e consequentemente maior solidez das mesmas.

O carácter de promoção internacional destes sistemas de incentivos, direciona cada vez mais o tecido empresarial Português para o mercado global, com base em fatores de forte diferenciação.

 

a. Após a utilização da linha de capitalização, qual a capacidade de crescimento demonstrada pelas empresas?

Será sempre injusto quantificarmos a capacidade de crescimento após a implementação de um projeto, comparando organizações em diferentes sectores, com diferentes dimensões e com produtos e serviços em fases distintas do seu ciclo de vida.

No entanto, normalmente um projeto de investimento tem um horizonte temporal de quatro anos. Sendo que, dois anos serão referentes a um período de investimento e os restantes à maturação do mesmo. Neste período de quatro anos, tratando-se de investimento em nova capacidade produtiva (máquinas e equipamentos), o mínimo expetável em termos de crescimento do volume de negócios é de 20%. Trata-se de um indicador de resultado razoável e que tem sido superado pelos nossos Clientes.

Como tal, torna-se evidente que as linhas de apoio dos quadros comunitários propiciam e fomentam a criação de valor num horizonte temporal adequado.

Vamos pôr mãos à obra?