Sustentabilidade alimentar. A “Estratégia do Prado ao Prato” apresentada em 20 de Maio de 2020 pela Comissão Europeia, está no centro do Pacto Ecológico Europeu que define a forma de tornar a Europa o primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050.
É uma oportunidade para melhorar os estilos de vida, a saúde e o ambiente. A criação de um ambiente alimentar favorável que facilite a escolha de regimes alimentares saudáveis e sustentáveis beneficiará a saúde e a qualidade de vida dos consumidores e reduzirá os custos para a sociedade relacionados com a saúde. As pessoas estão cada vez mais atentas às questões ambientais, de saúde social e mais do que nunca, prezam o valor dos alimentos.
De forma a criar um sistema alimentar sustentável que salvaguarde a segurança alimentar e proteja as pessoas e o ambiente foram estabelecidas metas e estratégias para 2030 tais como:
- Redução em 50% no uso de pesticidas e dos riscos adjacentes
- Uma redução de, pelo menos, 20% na utilização de fertilizantes
- A redução de 50% nas vendas de agentes antimicrobianos utilizados em animais de criação e de aquicultura
- O uso de 25% das terras agrícolas para agricultura biológica
Plano de ação de medidas a serem tomadas:
- 2020 a 2021 – Assegurar uma produção alimentar sustentável;
- 2021 2022 – Estimular práticas sustentáveis de transformação alimentar, de comércio grossista e a retalho, de hotelaria e de serviços de restauração;
- 2022 a 2023 – Promover o consumo sustentável de alimentos, facilitando a transição para regimes alimentares saudáveis e sustentáveis;
- 2022 a 2023 – Reduzir as perdas e o desperdício alimentares;
O Pacto Ecológico Europeu é uma oportunidade para conciliar o nosso sistema alimentar com as necessidades do planeta e dar uma resposta positiva ao desejo da população ter uma alimentação saudável, equitativa e respeitadora do ambiente. A Comissão irá rever a presente estratégia até meados de 2023 para avaliar se as medidas tomadas são suficientes para alcançar os objetivos ou se são necessárias medidas adicionais.
Fonte:
Comissão Europeia