ESG é essencial numa boa candidatura ao Portugal 2030!

ESG é essencial numa boa candidatura ao Portugal 2030

 

As informações sobre sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança (ESG) são cada vez mais relevantes para a competitividade dos negócios. Mas o ESG também já se tornou essencial numa boa candidatura ao Portugal 2030. Vamos saber porquê?

Como explicámos neste artigo, o relatório de Sustentabilidade é um instrumento fundamental para as empresas, pois permite:

      • Transmitir uma imagem de credibilidade, integridade e inovação;
      • Obter maior reconhecimento junto de potenciais stakeholders;
      • Reforçar a eficiência energética das suas atividades;
      • E aceder a oportunidades de financiamento, como os apoios do Portugal 2030.

É desta relação entre as práticas ESG e os fundos comunitários que queremos falar-lhe hoje. É que – quer perante o mercado, quer na hora de apresentar uma candidatura ao Portugal 2030 – já não basta às empresas serem energeticamente eficientes!

 

Portugal 2030: ESG é essencial numa candidatura!

Da mesma forma que o mercado está a dar preferência a empresas que – voluntariamente – implementam e divulgam as suas práticas de sustentabilidade e responsabilidade social, também o ESG passou a pesar nas decisões sobre as candidaturas ao Portugal 2030.

Isto porque a Diretiva de Comunicação de Informações sobre a Sustentabilidade das Empresas (CSRD) atribui a financiadores públicos e privados o dever de promover e apoiar projetos de investimento alinhados com práticas ESG. Ou seja, na hora de acederem a apoios financeiros, as empresas serão chamadas a demonstrar os seus pilares ESG.

E esta alteração já está a ter efeitos!

 

Quais são os pilares ESG da sua empresa?

Como lhe demos conta neste artigo sobre o programa Acelerar a Economia, os critérios ESG já são um dos fatores preponderantes das candidaturas ao Portugal 2030. Por conseguinte, as empresas são também avaliadas pelas práticas de ESG que tenham em vigor, nomeadamente:

        • Ambiente: política ambiental, reutilização de matérias-primas, sistemas de gestão de consumos e de resíduos, medidas para reduzir a emissão de GEE.
        • Social: políticas de contratação e direitos dos recursos humanos, igualdade salarial, igualdade de género, medidas de conciliação entre vida pessoal e profissional.
        • Governança: transparência e conformidade legal, política anticorrupção, diversidade de género na gestão, políticas de compras responsáveis.

De forma a reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade, pode também incluir no seu projeto de investimento uma forte aposta na implementação e monitorização de práticas relacionadas com a pegada ambiental, a consciência social e a transparência ética:

        • Certificação ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental (SGA);
        • Norma SA8000 – Gestão da Responsabilidade Social;
        • Obtenção do Rótulo Ecológico da União Europeia (REUE), o qual confirma a consumidores e parceiros que os seus produtos cumprem os mais exigentes requisitos em termos ambientais;
        • Obtenção do certificado B-Corp, que atesta que as empresas respeitam os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade legal.

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